Flores Horizontais

O título desse post é o título de uma música da Elza Soares. Na verdade é o título de um poema do Oswald de Andrade.

É a minha trilha sonora nesse momento. Toca repetidamente, quase sem parar. Me causa arrepios, de frio e de medo.

Tenho a sensação de que eu sou impotente. Impotente pra fazer qualquer coisa. Não tem luz, nem brilho, nem ânimo. Agora o cazuza vem na minha cabeça. Eu ando tão down....algum remédio que me dê alegria...

O tesão...o tesão...falo tanto mas nem sei mais onde ele tá agora! Ele tava no coração de alguém que eu queria mas que eu sinto esfarelar...como se fosse frágil, velho. Talvez o remédio seja amor.

Talvez seja mais uma daquelas drogas que te levam ao céu mais alto e mais excitante. Mas depois vem o inferno naturalmente, na mesma intensidade que o céu veio artificialmente.

O problema pode ser que hoje é domingo e domingo sempre tem um clima mais deprê. Desculpa esfarrapada.

Pode ser em casa. Tanta pressa, pressa pra sair de casa que quem tá aqui dentro acaba sendo mero figurante no dia. Olha o amor que transborda aqui e eu nem vejo!

E a falta de esforço pra tocar essas cordas? De aço, e as vocais. Eu ando tão down que até o tesão de cantar eu perdi! E tava virando algo quase vital!

Hoje eu acordei feliz, com uma bela sensação, mas acabei fazendo tudo de qualquer jeito, que agora estou no chão de novo. Deve fazer um mês que eu dou com a cara no chão praticamente todos os dias. Onde o sofá é meu melhor amigo, e as pornochanchadas. Hahahah.

Andei vendo muitos filmes pornográficos. Me excitando, sem me masturbar, deixando pra gozar depois. Mas fico alienada e passa tanto tempo, uns 40 minutos, e aí eu me masturbo e gozo em 15 segundos, sem exagerar. Sem tocar em outras partes do corpo, só no clítoris praticamente. E aí eu gozo e depois NÃO vem aquela sensação de alívio, de cansaço gostoso. Fecho os vídeos e vou fazer alguma merda na internet como por exemplo ficar horas no orkut.

Fiquei ouvindo " Sex is violent" do Jane´s Addiction. E só tomo banho no banheiro dos meus pais porque lá o chuveiro tem o chuveirinho também.
Me imaginei dando pra uns 3 caras ao mesmo tempo, pra uns negões, pra uma mulher, pra um passante da rua, pra vários amigos, pro Frê.

Reparei também que eu me masturbo ouvindo músicas nada excitantes. Eu simplesmente ignoro a música, ao invés de usar como um aditivo, aí quando acontece de ter alguém aqui em casa pra transar, não que seja frequente- quem me dera-, eu nunca sei o que colocar pra ouvir.
Uma vez foi Scott Weiland, outra foi Ray Charles. Até que rolou.

Desconfio que eu possa estar numa fase um tanto ninfomaníaca. O meu post começou com uma depressão e agora estou relatando minha vivência sexual atual...
Talvez eu use o sexo como uma válvula de escape. Pra compensar algumas faltas de tesões.

Fico taaanto tempo no computador. É um vício. Mais um.

Faz três semanas que eu não vou na capoeira direito, no máximo uma vez por semana. Isso pode ter a ver também. Uma falta de manutenção corporal. E não tive nada tbm que me fizesse suar como na capoeira. Quem me dera! ( agora não estou me referindo excepcionalmente à sexo).


Puras putas suicidas sentimentais.



Estou mais de boa agora. Agora não mais. Tenho medo de perder tempo. Muitas vezes uso um mecanismo de deixar tudo pra depois. Porque eu vejo assim, quando você precisa fazer algo, ou simplesmente quer, mas exige um certo esforço, não fazer dá um certo alívio, mas seria algo preguiçoso, irresponsável talvez. Mas ae se você deixa pra depois, você tem o mesmo alívio, e melhor ainda, sem se sentir preguiçoso ou irresponsável, porque você vai acabar fazendo o que precisa. OU NÃO!
E esse " ou não" é que fode a vida! Não fazer e não assumir isso!

Mas eu sempre acabo fazendo, na ÚLTIMA das últimas horas. Logo, não sai tão bem feito assim como poderia, sem a minha cara, o meu amor. Só sai a ansiedade de quem corre pra fazer a tempo.

Os sinos tocam. E os ferros batem. E só!

Chega de Elza Soares! Vamos à algo que eu possa cantar! Vish, já sei!

" Nada vai mudar isso" - Paulinho Moska e Cássia Eller. Sim, ela de novo. Quando eu gosto de algo, eu usufruo até uma saturação quase insuportável.

Mas todo mundo faz isso, todo mundo já quis ouvir a mesma música várias vezes.

As relações que eu tenho com as músicas são iguais aquelas que eu tenho com as pessoas. E acredito que seja assim com quase todo mundo.

Tem umas que já estão comigo desde a minha infância, já estão em mim, não tem como ouvir indiferentemente. Na verdade, depois que fica gravado na cabeça, não precisa ser por tanto tempo, não tem como ser indiferente. Ou tem? Sei lá.

Num dia desses eu me senti como uma daquelas músicas que você não vai atrás, não vai comprar o cd pra ouvir, mas se ela por acaso tocar, você vai curtir.

Tem aquelas que você simplesmente não gosta, às vezes nem sabe por quê. Mas incomoda. E pode ser que depois, quando você está num outro momento, isso que você odeia vira a sua maior paixão.

Tem as paixões...de querer ouvir o dia inteiro, bem alto. E podem te mostrar todas as músicas do mundo, as mais trabalhadas, as mais famosas, as que todo mundo gosta, mas você só quer AQUELA música, só ela tem a cor mais viva.

Tem aquelas que você esquece, nem te marcam tanto.

E aquelas influentes, que sem elas você acha que seria outra pessoa, totalmente diferente.

Tem as que você tem saudade, não consegue ter por perto...

E todas com todas as suas histórias, explodindo de sensações. Às vezes, só de falar sobre, ou pensar, eu choro.

Grande bosta!

Às vezes tenho preguiça de ler os blogs. Imagina então se eu visse um post DESTE tamanho! ajahahhah

Mas eu sempre escrevo muito, nem sempre consigo escrever pouco!

Agora sim estou melhor, com a guita no colo, mesmo desligada, uma desvantagem no meu gosto pelas madrugas, toquei um pouco, achei realmente medíocre, mas é assim que é bom, rolou um assunto assim numa conversa hoje, sempre vai tá uma bosta! aahahaha E isso serve pra evolução, certo?

E a conclusão de toda essa putaria que eu escrevi aqui? Acho que por hoje, sem conclusões, sem nada carimbado, dizendo " É isto, isto e isto", por favor.