segunda-feira, maio 29, 2006

Amor.

Eu senti uma revitalizada. De uma maneira que eu não esperava! Eu achei que seria de um jeito, mas foi de outro, porque o momento é sempre novo, mesmo que pareça repetitivo ( aliás, se as coisas parecem repetitivas isso tem a ver com você mesmo, quase virando um robô!), foi bom, acho que a cada encontro as coisas tendem a acontecer naturalmente, naturalmente artificial natural.
Sim, muito confuso. Ou não. É só o jeito de escrever agora.

Eu achei que não ia sentir tanto a saída dela. Mas senti. E quando percebi isso, senti uma dor da qual ela já tinha falado antes, me toquei que é verdade. Ela estava comunicando pessoalmente que estava saindo, com todo amor, com toda cumplicidade. E a gente cutucando porque estava com essa sensação ruim de perda, de alguém que de algum jeito a gente se apegou. Não acho que com ele foi exatamente assim, mas comigo foi.
Ficar cutucando a pessoa esperando que ela vá falar algo que faça parar de doer. Ela disse que toda morte causa uma dor. E que algumas coisas precisam morrer para nascerem outras. Fez sentido sim.

Aí me sinto bem porque a gente vai continuar se vendo! Trocando sensações e ela vivenciando essa coisa maravilhosa que é um complemento pra sua musicalidade que eu acho linda e que até já me inspirou.

Acho que ela é linda.

Tanto que isso me influenciou na minha dostorção e na minha guitarra suja, cheia de pó. E na maneira como eu senti a música. Também não esperava interagir com essas músicas desse jeito, fazendo o ritmo também com o corpo, de um jeito que me fazia sentir mais espontânea, natural. E isso me deu um puta tesão de tocar. Adorei.

E sem contar o cara da batera. Que foi uma experiência legal. Pesada pra caralho, sim, a ponto de me incomodar em certos momentos, mas conforme o tempo vai passando, também vai se conhecendo um pouco mais da pegada dele, que é realmente boa. Percepção musical boa. E gente boa.
O que me faz pensar agora e me dar um certo desconforto é pensar que talvez tenha um certo desconforto nele, uma trava, ou uma vergonha.
Mas agora agora, depois do outro agora, penso que é um processo natural, de interação. Vai rolando conforme as pessoas envolvidas, num ritmo, numa intensidade crescente, pelo menos eu sinto. E que não precisa ser um choque!

Daqui a pouco vou dormir! Essa semana está vindo com gestalts novas! Emocionantes.

Tem mais uma coisa também. Que foi marcante. Perceber o momento e não se prender a algo totalmente fixo, como uma regra.

" Amar é tanto, não quanto.
Amar é enquanto, portanto, ponto."

Qual é a diferença entre tanto e quanto? Vou pensar sobre isso.

3 Comentários:

Blogger Karina disse...

Acho que "tanto" é intensidade e "quanto" é quantidade.
Tipo na sétima série:
Prika: "Eu já beijei 87!"
Sofia: "Eu já amei 2."

Hahaha

Será isso mesmo?

2:58 PM  
Blogger Lilian Akemi disse...

HAhahahah talvez seja!

Achei mto boa a idéia!

9:55 PM  
Blogger M Rodrigues disse...

Opa!

7:52 PM  

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