sexta-feira, abril 20, 2007

Dos beijos que perdi. (clichê número 1)

Ah, quantas vezes!
Quantas vezes meu Deus!
Vê-lo indo embora
Sem eu!

E eu
Indo embora
Sem eu mesma também!
Querendo me largar
Ah, o vazio que tanto dói
A quem tanto deseja
E deixa a desejar!

Ontem eu li uma frase:
" Se você quer saber se eu tenho medo, eu tenho...mas o medo é do tamanho que a gente quer!"
O meu medo, hahá
Eu dei tanta comida
Foi feijoada, foi lasanha, foi farofa
Que ele ficou com o dobro do meu tamanho!
Mas a comida preferida dele, guloso!
É o prazer
que me faz mais falta:
O amoroso.

Aquele que eu vi partir
Tem três olhos!
Um verde e dois castanhos
Toca bateria
Canta, atua
E faz Beat Box comigo na rua!

Na cidade passam carros
São quase sete da noite
E depois de tanta música
E tantas risadas
Ele se despede, triste
No vão que fica e ninguém comenta exatamente
No não que eu disse, assustada, apressadamente!

E as vezes que fugi
Sem ao menos olhar nos olhos!
E olha que foram três...
Três, quatro, cinco vezes
Que entrei por aquela porta
Nas quintas do inferno!
Do jeito que o diabo gosta!

E as rodas de limpeza
A rede, a montanha, a van
De casulos, sou eu a campeã!
hahaha

Tanto me consome
Que eu consumo loucamente!
Só pra completar o ciclo
da morte..

O medo
É de dar certo
E não de dar errado!
Medo é de coisa boa!
Parece loucura, não?
Quem temeria algo tão bom?

Qualquer um
Que nasce aqui
Desde pequeno
É " não" daqui
É " não" dali
Que quando surge um sim
Um " vá" ou " vem"
Coragem não tem!


Ah, girassol azul
Que segue a lua..
Triste é teu canto
De corpo nu
Triste é perder
E ficar sem saber...

Se seria bom...

E eu acho que seria...

Ao som, propício, do meu amor, Clube da Esquina- " Tudo que você podia ser"


Só não choro
Porque estou num mar
De sensualidades
E possibilidades!

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